Ele Istaurou o Novo Mito do Carnaval. Acreditava no Brasil!... Sabia da Universalidade do Poder da Alegria. Semeou Sonhos. Seus Desfiles eram Iniciáticos e Revolucionários. Um Mestre que vivia em Dois Mundos. Jõão levava a mensagem da união de todas as etnias atravéz da Missigenação Brasileira e dizia, que o Poder da Alegria, era a Nova Energia do Futuro. Abaixo, um texto que resume a trajetória de suas criações. http://www.terra.com.br/istoegente/238/reportagens/gente_fora_da_serie_02.htm Com o enredo que escolhera, Joãosinho ganhou o Carnaval de 1976. Repetiria o feito nos dois anos seguintes, tornando-se o único carnavalesco a conquistar, até hoje, cinco títulos seguidos do Carnaval carioca. Na Beija-Flor, ainda ganharia os Carnavais de 1980 e 1983 – este o último desfile realizado na Avenida Marquês de Sapucaí antes da construção do Sambódromo no local –, até que a histórica ligação da escola com o governo militar começaria, na opinião de Joãosinho, a prejudicar a agremiação. A partir de 1984, a Beija-Flor não ganhou mais desfile algum sob o comando de Joãosinho Trinta. E o carnavalesco tem sua explicação para o jejum: “Junto com o Leonel Brizola (que retornou do exílio em 1979 e assumiu o governo do Rio de Janeiro em 1983) voltou todo o pessoal da esquerda, que me encontrou na Beija-Flor sem saber que eu era lá do Salgueiro”. Sem qualquer responsabilidade sobre os antigos enredos da escola em favor da ditadura, Joãosinho levou a fama. “Fui claramente perseguido”, afirma. O carnavalesco cita pelo menos dois desfiles que, na sua opinião, valiam títulos, mas só lhe deram vice-campeonatos: O Mundo É uma Bola, de 1986, e Ratos e Urubus, de 1989, este considerado até hoje uma das maiores apresentações da história do Carnaval carioca, quando Joãosinho levou a pobreza para a Sapucaí. O polêmico desfile trazia ainda um Cristo em trapos, que cruzou a avenida coberto por causa da reação da Igreja. “Não fiquei tão decepcionado porque Ratos e Urubus explodiu no Brasil inteiro e até no Exterior”, justifica Joãosinho. O enredo era uma resposta às críticas que recebia por só valorizar o luxo em seus desfiles. “Também falava da decadência do Rio que vinha acompanhando durante anos. Muita gente hoje ainda vai dizer que quem ganhou aquele Carnaval fomos nós”, afirma. A Beija-Flor perdeu por meio ponto o título de 1989 para a Imperatriz Leopoldinense.
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Além de todos os credos, maneirismos e crenças... Somos irmãos, e todos nós estamos na mesma barca... A Barca Celestial... Nave Mãe Terra.
sábado, 22 de dezembro de 2012
Joãozinho Trinta e o Novo Mito do Carnaval
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Oxumarê: Divindade Despertadora do Novo Mito
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