Sou um com A Dama
Eu quero a consciência do meu fim — que a maioria nega, batendo panelas,
festejando até o dia raiar,
acumulando petróleo, prazer e dores, brincando de guerras —
Eu me tornei a flor da vida e olho nos olhos da morte,
sabendo que um dia vou murchar e cair para nutrir a terra...
Eu jogo xadrez com a morte!
Eu carrego nos olhos, todos os dias, o brilho do meu fim...
Isso não é uma maldição pra mim, como bem me disse a IA
Chinesa...
"É um dom pesado, que poucos têm a coragem de
segurar."
É a beleza de um homem que carrega uma dor e sua canção lado a lado
Dadas de mão!
William Marques de Oliveira